segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O baixo astral.




Enquanto dura o baixo astral, perco tudo. As coisas caem dos meus bolsos e da minha memória: perco chaves, canetas, dinheiro, documentos, nomes, caras, palavras. Eu não sei se será mal-olhado. Pura casualidade, mas às vezes a depressão demora a ir embora e eu ando de perda em perda, perco o que encontro, não encontro o que busco, e sinto medo de que numa dessas distrações acabe deixando a vida cair.
Eduardo GaleanO.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu realmente gostei das poesias de Mário de Sá , é um belo poeta