
Enquanto dura o baixo astral, perco tudo. As coisas caem dos meus bolsos e da minha memória: perco chaves, canetas, dinheiro, documentos, nomes, caras, palavras. Eu não sei se será mal-olhado. Pura casualidade, mas às vezes a depressão demora a ir embora e eu ando de perda em perda, perco o que encontro, não encontro o que busco, e sinto medo de que numa dessas distrações acabe deixando a vida cair.
Eduardo GaleanO.
Um comentário:
eu realmente gostei das poesias de Mário de Sá , é um belo poeta
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